Maio passou, assim depressa, já não há ruínas, um deserto árido, mas já não ruínas dentro de mim.
Teve medo que a morte do seu amor a matasse e por isso mal a viveu, assim que conseguiu guardou tudo num recanto do pescoço e no esófago, agora pesa-lhe o peito e não sabe porquê.
Quer retirar tudo lá de dentro e não sabe como, não sabe escrever poemas e canções, e as palavras parece que fugiram do lugar...
Um silêncio.
Dois silêncios.
E a dor permente que não a deixa respirar.

1 comentário:

johnnybgood disse...

há muitos anos, conheci uma pessoa que escrevia coisas lindas, e era uma pessoa linda. Dessa pessoa fiquei amigo, e depois amigo especial, e depois fomos morar lado a lado, agora chamo-a a irmã que nunca tive

COMMUNIC
"If happy times are too few and far between
It's a pity dear, we can't erase the things we've seen
So disappear, vanish if you wish
Just go before you're swallowed up by bitterness!"
( handsomeboymodelingschool/Moloko)